Os trabalhadores foram encontrados durante uma operação conjunta da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Goiás (SRTE-GO), Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
De acordo com a SRTE-GO, todos os trabalhadores são originários do Estado do Maranhão. As pessoas foram encontradas sem registro e com suas carteiras de trabalho sem anotações. Segundo informações da superintendência, os lavradores não possuíam equipamentos de proteção individual (EPIs) para aplicarem agrotóxicos.
Conforme a SRTE-GO, os alojamentos estavam em condições precárias, não havia camas adequadas, não foram encontrados banheiros nos locais de trabalho, e a água estava em condições não higiênicas. Os ficais registraram que os trabalhadores eram expostos a jornadas de trabalho extenuantes, além da contratação irregular de pessoas de outras localidades, como o Maranhão, e entre outras.
Interdiçãotrabalho
A Superintendência do Trabalho informou que diante da carência das normas de segurança e de saúde no trabalho, e péssimas condições de habitação de todas as moradias, foi determinada a interdição das atividades de aplicação de agrotóxicos e de colheita de tomates na fazenda.
De acordo com a SRTE-GO, o local só será desinterditado após o cumprimento de todas as obrigações trabalhistas apontadas pelos órgãos no Termo de Interdição. Ainda segundo o órgão, todos os barracos usados como alojamentos pelos tomateiros foram interditados.
O órgão do trabalho informou que foram providenciados os registros retroativos e o pagamento das verbas rescisórias de todos os 11 trabalhadores, que somam R$ 55 mil, além de encargos sociais. “Atualmente, a metodologia de fiscalização utilizada pela SRTE/GO se permite detectar com maior precisão as irregularidades e combatê-las com mais eficiência e rigor.” disse Arquivaldo Bites, superintendente regional do Trabalho e Emprego em Goiás.
Fonte: G1
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