Os 63 presos provisórios entre homens e mulheres da cadeia pública de
Eunápolis, no sul baiano, se rebelaram na tarde desta sexta-feira (22) e
atearam fogo nos colchões das celas. Desde o último dia 18 de
fevereiro, agentes da Polícia Civil da Bahia abandonaram a carceragem.
Em decisão, o sindicato da categoria alega que a Lei 11.370 não define o
papel de invertigador de polícia na custódia de presos. De acordo com o
titular da 23ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), Evy
Paternostro, em entrevista ao site Radar 64, sem carcereiros, os
detentos só têm acesso à alimentação e água. A medida já tinha sido
comunicada ao juiz da Vara de Execuções Penais da Comarca de Eunápolis,
Otaviano Sobrinho, que já informou a situação à Corregedoria de Justiça
do Estado. Na ação, um carro pipa da Veracel foi chamado ao local para
debelar o fogo, mas os brigadistas tiveram dificuldade para combater as
chamas, porque os rebelados atiravam pedras e pedaços de reboco das
paredes das celas. Após quatro horas, a Secretaria Estadual de
Administração Penitenciária e Ressocialização (SEAP) determinou a
transferência de 30 presos do sexo masculino para o presídio de
Eunápolis.
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